O documentário "Sobre Rios e Córregos", do diretor Camilo Tavares, teve estreia mundial nesta 15 edição do festival Tudo é Verdade.O filme faz parte da mostra "O Estado das Coisas".
A relação entre São Paulo e suas águas é um tema conflituoso, mais antigo do que se possa imaginar.
E é isso o que nos revela o longa e ajudar a entender o porque a cidade de S. Paulo - cada vez mais - enfrenta problemas com a água sobre a qual está assentada. Por baixo de nossos pés corre uma rede que chega a 1500 Km de extensão. Desvio de rios, especulação imobiliária, habitação irregular são alguns dos temas abordados. Veja o trailer acima.

Após uma das sessões em S. Paulo, exibidas no cinema Reserva Cultural, na Avenida Paulista, o diretor Camilo Tavares participou de um debate com o público.
Depois, aproveitei para fazer algumas entrevistas que você pode conferir abaixo.
Camilo contou que "Sobre Rios e Córregos" é o seu segundo filme no Tudo é Verdade. O primeiro foi exibido há quinze anos, na primeira edição do festival e se chamava "Um Poquito de Agua",o que mostra que esta preocupação do cineasta já é antiga.
Para quem quiser entrar em contato com ele, é possível conseguir cópias do filme para ações educativas e de conscientização sobre a relação da cidade de S. Paulo com a água. O email é: camilo@pequifilmes.com.br
Quem participa do filme como personagem é a artista plástica Floriana Breyer. Ao lado de seu grupo de colegas-ativistas do grupo EIA (Experiência Imersiva Ambiental), que também compareceram à sessão (todos de azul para homenagear a água, como mostra a foto), ela ajuda a dar um toque de poesia para a narrativa do documentário, criando um mote artístico para o discurso de Camilo.
Em pleno centro de S. Paulo, no Vale do Anhangabaú, o pessoal do projeto "Corpos d´Água", envolve os passantes com panos azuis e os aborda, na intenção de "vender" os últimos lotes de água limpa do rio que passava pela região e foi escondido pelas transformações que a cidade no passado. Na verdade tudo é um motivo para despertar a conscientização das pessoas, muitas delas que nem sabiam que lá havia o rio.
A gaúcha, que reside em S. Paulo, aproveita e mostra sua casa durante as filmagens. Lá ela faz uso da água das chuvas para regar as plantas, uma simples atitude que todo mundo pode fazer.

Na opinião de Lino, o filme é importante para ser visto pelo maior número de paulistanos para que els tenham uma relação melhor com a cidade e seus recursos hídricos.
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