domingo, 18 de dezembro de 2011

Pós em Jornalismo ESPM - Formatura

Esta semana, na quarta (14), aconteceu a cerimônia de encerramento do curso de pós-graduação em Jornalismo com Ênfase em Direção Editorial da ESPM, da qual me orgulho muito de fazer parte.

Foi um ano intenso de muito estudo. Conheci pessoas incríveis!! Entre meus colegas e professores, um verdadeiro "dream team" com quem pude conviver e criar laços pessoais e profissionais. Os palestrantes, mais de 50 dos mais importantes dirigentes editoriais do país, também foram um ponto alto para o curso!


Creio que por ser esta a primeira turma da pós, realizada neste ano em que a ESPM completa 60 anos, cria uma diferença especial em relação às demais edições que se seguirão, com todo o respeito.
E isso aumenta ainda mais o meu orgulho!

Claro que agora cada um seguirá o seu próprio rumo. Mas tenho comigo o sentimento de que poderemos nos reunir, mesmo que de vez em quando. E creio que isso permanece no íntimo de cada um que participou desta turma histórica, que levou o nome do patrono Roberto Civita, teve Thomaz Souto Corrêa como paraninfo e Alberto dines como professor homenageado.

Aqui, você pode ler os discursos da formatura, no blog Pós-Point, que criamos como um ponto virtual informal sobre nossa história durante o curso: discurso do patrono Roberto Civita; discurso do representante da turma, Rogério Menani.

Obrigado todos e a cada um dos colegas, professores, palestrantes e famílias que participaram conosco desta jornada inesquecível!

Deixo abaixo dois vídeos de fotoanimação:
- uma que fiz com alguns dos cliques tirados no evento!
- outra com os cliques tirados ao longo das aulas, durante o ano letivo.

Veja:



2 comentários:

Anônimo disse...

Prezado colega, sou estudante de jornalismo e me interesso muito por videoreporcagem, faz algum tempo que por acaso conhesi seu blog e gotei muito e visito sempre que poso. É mesmo Muito Interessante. E acerdito que será mais fasil as pessoas ser famosa através da baratização das tecnologia de mídia. Mas dada a devida situação do nosso país e do atual "jornalismo", será que é motivo de orgulho ter uma pessoa como "Vitor Civita" entre seus admirados, paraninfos e etc ja que hoje, qualquer militante político pode saber o quanto ele tem desestabilisado o país através de denuncias contra o governo sem provas que tornam o país igovernavel? Será que vale a pena um jornalismo que trabalhar para adequar a mente e o comportamento dos estudantes para os dogmas corporativos e não para a informação relevante. Faz pouco tempo a BBC fez uma matéria alegando que a revista Veja é uma revista de "fofocas". Hoje em nosso país está mais que claro que temos uma TV partidária, um jornalismo de direita, feito para as massa burras, parcial, que não se importa com verdades (apenas com vendas e notícias) e faz de tudo para direcionar o pensamento de seus leitores em conformidade com seus interesses e opiniões. Qual o senhor acha que deveria ser o papel da videoreportagem em meio a essas mudanças de contexto que estamos vivendo e a confirmação de um jornalismo que emprega mais corruptos e gangsters, do que brasilia e os 3 poderes? Perdoe se incomodo com minhas pergunta. Meu teclaro esta um pouco quebrado, por isso me desculpa os erro de gramatica. Espero que o senhor possa me ajudar a esclarecer essas dúvidas e ser um elhor estudante de jornalismo.

Felicidades e parabéns pelo seu trabalho.

Paulo Castilho - Videojornalista disse...

Prezado Anonimo,

primeiramente muito obrigado pelo seu comentário! Não há mal nenhum em você fazer sua pergunta aqui neste espaço! Os comentários dos posts servem pra isso mesmo e a interação no mundo da comunicação digital é uma lei!

Qualquer tipo de publicação, desde as tradicionais offline até as mais atuais, digitalizadas e online, dependem do público e das relações que estabelece com ele para sobreviver. Senão, o negócio da comunicação não faz sentido: nem para quem banca, nem para quem produz, nem para quem consome a informação ou o conteúdo!!!

Quanto ao seu questionamento sobre a Veja e o Victor Civita, digo o seguinte: eu pessoalmente não gosto hoje da Veja e do posicionamento político-editorial dela! E claro, isso é reflexo direto de seu criador, Victor Civita, e da editora Abril da qual ele é presidente.

Por outro lado, devo reconhecer como brasileiro e jornalista que o veículo Veja é um marco para a história do jornalismo nacional!

Apesar de hoje ser chamada de revista de fofoca pela BBC, ela se tornou um dos veículos de comunicação mais influentes e lidos do país! Tem atualemnte a tiragem de mais de um milhão de exemplares e talvez seja a maior do gênero. Fez história por isso. E não chegou nesses números à toa. Já houve jornalismo difernete do de hoje em Veja, acredite!

Toda essa influência e credibilidade adquirida pela história da Veja ainda tem resquíscios apesar de terem mudado na minha opinião a linha editorial original. Mas esse poder de mídia da publicação ainda sobrevive, mesmo que fugido da sua missão original de quando foi fundada, em 1968. Quantas publicações você conhece que se mantiveram tanto tempo no mercado?

Enfim, hoje também questiono muito a revista Veja. Acredito que ela precisa se reinventar, aproveitar as mudanças do mundo digital e se reposicionar junto ao público, caso contrário está fadada a fazer mais do mesmo e morrer!

Assim, minha admiração pela revista é meramente neste aspecto de respeito à história que ela tem. Como consequência, respeito o Roberto Civita por ter construído isso. Lamento, entretanto, que os rumos que a revista adquiriu recentemente.

Também pude conhecer um outro lado do RC, como professor. Não há como negar que ele entende do negócio que dirige e esse na verdade é o meu motivo para manifestar admiração por ele como homem de negócios na Comunicação.

O grupo Abril é hoje um império e vai muito além da revista Veja e do mundo offline de papel que a tornou conhecida! E da mesma forma se não se reinventar e entender os atuais tempos digitias, pode mesmo sendo gigante, fracassar. Nada é eterno!

Sobre sua outra indagação, acredito que a videorreportagem pode contribuir neste cenário digital à medida que possibilita a criação de muito mais conteúdo multimídia do que antes poderíamos imaginar!!! E a um preço muito mais barato do que os investimentos de antigamente que tornavam a produção audiovisual da informação uma coisa cara, de equipes e quase uma produção de cinema.

Isso já era! E o que é melhor: não apenas para jornalistas produzirem conteúdo, mas dá também para pessoas comuns que hoje podem ter mais voz e alcance para contarem suas histórias para o mundo inteiro. isso diminui a chance de só as grandes corporações fazerem a voz da opinião pública, com era antes da internet. Hoje as pessoas comuns também têm poder de mídia! E a velha mídia já não pode dominar o mundo como fazia até poucos anos atrás! É isso! Abs

Continue navegando por aqui! Assuntos de interesse: