Achei no Youtube um vídeo bastante interessante, produzido pela TV Justiça para o programa Espaço Documentário.
Em pouco mais de 25 minutos a gente consegue saber de todo o importante trabalho de preservação e restauro de filmes nacionais feitos pela Cinemateca Brasileira, entidade fundada na década de 40 e hoje pertencente ao governo federal.
Hoje o festival In-Edit realiza duas exibições de documentários musicais imperdíveis!
Não apenas pelas bandas documentadas, Stones e Beatles, ícones do rock em todos os tempos.
Mas sobretudo pela presença entre nós de um de seus realizadores, do alto de seus 84 anos de idade: Albert Maysles, que junto com seu irmão já falecido e sempre parceiro, David, foi responsável pelos históricos registros.
Maysles ficou conhecido por ser o pioneiro do uso da câmera na mão para contar histórias no cinema, bem antes dessa técnica chegar na televisão e hoje na internet, com a popularização das câmeras de mão.
Aproveitando a presença de Mayles no Brasil, o In-Edit anuncia um encontro do diretor com a platéia após a sessão dupla de exibição no Cinesesc.
Veja abaixo os respectivos horários, sinopses e trailers:
O filme ‘Limite’, de Mario Peixoto, foi a obra escolhida para o início do 27o. Curso Livre da Cinemateca Brasileira, iniciado ontem.
Ao contrário das outras edições, optou-se por fazer um rodízio de professores diferentes a cada uma das aulas. Todos, fazem parte do corpo docente da USP.
Rodado em 1930, no próximo dia 17 de maio, o longa comemora 80 anos de sua primeira exibição, no Rio de Janeiro, em 1931. Hoje é um clássico do cinema mudo brasileiro, mas nem sempre foi assim.
Depois de gerar alguma polêmica em seu lançamento, o filme só voltou a ser exibido oficialmente muitos anos depois, na década de 70. Ganhou elogios, nacionais e internacionais de personalidades como David Bowie e Caetano Veloso, entre outros
Agora, para comemorar as oito décadas, ganha uma nova versão restaurada!
Ontem teve início, na Cinemateca Brasileira, o curso sobre a História do Cinema Nacional.
Ao todo, são seis encontros até o dia 14 de junho, sempre às terças, 19h. Mais de 100 pessoas se inscreveram.
Realizado desde 2003, os Cursos Livres da Cinemateca agora passam a ter um novo formato: em vez de um professor por módulo, agora um professor por aula vai falar de um filme específico que marcou época nas telonas tupniquins.
Vale lembrar que um dos grandes méritos do curso, além de ser gratuito, é que ele é ministrado por professores do departamento de Audiovisual (rádio, tv e cinema) e da ECA da USP.
Hoje de tarde fui fazer a minha inscrição num curso gratuito que começa na terça-feira que vem na Cinemateca Brasileira, sobre 'A História do Cinema Brasileiro'.
Com duração até o dia 14 de junho, sempre uma vez por semana, às 19h, o conteúdo será dado por professores da USP numa parceria com o Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
Ao todo, 100 vagas estão sendo disponibilizadas ao público, a partir de hoje até sexta, 22, das 15h às 21h. Mas vale lembrar que a procura é alta e por isso recomenda-se agilidade para quem estiver interessado. A inscrição é gratuita, sendo somente necessário levar alguns documentos pessoais para o preenchimento da ficha. Mais informações, o site da cinemateca:www.cinemateca.com.br. Ouclique aquipara ir ao link direto da página do curso.
Hoje cedo participei de um encontro com o cineasta Eduardo Escorel. O evento foi promovido para a divulgação do curso de pós-graduação em Cinema Documentário, da Fundação Getúlio Vargas, a FGV, que começa no próximo dia 7 de maio.
Documentário x Ficção
Além de falar um pouco sobre o conteúdo do curso que coordena, Escorel aproveitou para levantar questionamentos sobre “o que é a verdade num documentário?”, refletindo a pretensa condição de a câmera ser uma testemunha observadora dos acontecimentos reais na mão de um documentarista.
Na sexta e sábado da semana passada, tive a oportunidade de participar da I Oficina WebDoc Verdade, realizada pelo cineasta e documentarista Jorge Bodanzky. (No final deste post veja o link para ver o making of da Oficina.)
Bodanzky é um dos mais conceituados profissioanais do audiovisual brasileiro e ficou muito conhecido pelo filme "Iracema, uma Transa Amazônica", de 1974. Foi o primeiro filme, possivelmente no mundo, a misturar as linguagens de ficção e documentário - conhecido com docudrama - em uma obra cinematográfica.
Hoje de noite, estava em meu quarto tranquilo, quando um enorme gafanhoto entrou voando pela janela. Em princípio, devido ao tamanho e pelo vôo, achei que fosse uma mariposa! Dessas que entram na casa da gente quando faz calor...
Pra minha surpresa, quando me aproximei, notei que o bicho era verde e as asas não tinham formato parecido com o de uma borboleta. Acho que tinha uns 10 centímetros. Seria um grilo ou um gafanhoto? Enfim, jamais havia visto um desses, assim, tão perto!
A primeira coisa que pensei foi pegar o celular e tirar uma foto (essa ao lado, que ilustra este post).
Excelente dica para o final de semana é ir ao cinema para assistir o documentário "José e Pilar".
O filme, dirigido pelo cineasta português Miguel Mendes e co-produzido pelo colega brazuca Fernando Meirelles estreou há duas semanas.
Recentemente, os dois estiveram juntos numa sessão especial ao público paulistano (veja a foto) no cine Belas Artes.
Depois de um debate com os presentes, eles falaram com exclusividade ao blog Diário de um Videorrepórter sobre como foi realizar esta obra cinematográfica e também sobre parceria para o longa.
Semana passada tive a oportunidade de acompanhar uma junket – pra quem não sabe, são sessões de entrevistas coletivas concedidas a jornalistas – do lançamento do filme “Sonhos Roubados”. O filme estreia nesta sexta-feira nos cinemas de S. Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Guarulhos, Santo André e São Bernardo.
Naquele dia, aproveitei a presença dos atores Nelson Xavier e Ângelo Antônio – que também interpretam juntos o personagem de Chico Xavier, também em cartaz – para repercutir com eles o recente feito histórico de o longa ter se tornado o mais assistido na história do cinema nacional. Tinha visto o filme recentemente e procurava algo especial para falar dele aqui... a oportunidade pareceu-me um presente do além. (Clique aqui depois de ler este post.)
Hoje, por conta da estreia de “Sonhos Roubados” vou falar um pouco mais do filme, que em 2009 foi escolhido pelo voto popular como o melhor longa do Festival do Rio de Janeiro.
A dica é aproveitar o fim de semana para curtir os filmes do Festival Internacional de Documentários, "Tudo É Verdade", que chega este ano em sua décima-quinta edição, sob curadoria do crítico Amir Labaki
Até o próximo domingo, dia 18, 6 cinemas paulistas e outros 6 cariocas vão exibir 71 documentários de 27 países, no maior evento do gênero no Brasil.
Neste sábado, fui ao Reserva Cultural, na Av. Paulista, e consegui conferir dois filmes muito bons.
O primeiro foi "O Homem Mais Perigoso do Mundo", de de Rich Goldsmith e Judith Elrlich. O filme conta a história de Daniel Ellsberg, um ex-funcionário do Pentágono, que revela documentos secretos, que desmentem cinco presidentes norte-americanos sobre as verdadeiras intenções deles na manutenção da guerra do Vietnã.
Foi a última exibição em São Paulo,. Os cariocas que puderem assistir, não percam!
Veja as datas:
CCBB RJ (RIO DE JANEIRO - RJ): 16/04, sexta-feira - 13H30 e 18/04, domingo - 16H
Abaixo o trailer, em inglês.
No outro filme que vi, "A Cidade dos Mortos", o diretor Sergio Trefaut registra o cotidiano dos habitantes que vivem numa verdadeira cidade erguida dentro de um cemitério no Cairo, capital do Egito. É bem interessante!
Infelizmente não achei o trailer pra mostrar aqui. Mas ainda haverá exibições aqui e no Rio.
Veja onde vai passar nos próximos dias.
CINEMATECA (SÃO PAULO - SP): 14/04, quarta-feira - 20H
IMS (RIO DE JANEIRO - RJ):
11/04, hoje, domingo - 20H
Videojornalismo no "Tudo é Verdade"
E para não falarem que não disse nada aqui sobre videorreportagem, deixo aqui a sugestão imperdível do filme "Burma VJ", em português: "VJs de Mianmar - Notícias de um País Fechado" vencedor do É Tudo Verdade do ano passado e que concorreu no Oscar deste ano. (Veja nas fotos a câmera pequena à mão, fazendo seus registros...)
Uma produção dinamarquesa, "VJs de Mianmar" (Burma VJ), de Anders Ostergaard, reúne os flagrantes dos videojornalistas da Birmânia, que denuncia os abusos da ditadura a civis, monges budistas e à liberdade de imprensa no país.
Um filme necessário, especialmente pra quem gosta do estilo Jornalista + Câmera. Vale ressaltar que lá, se vc for pego com uma câmera fazendo imagem sem autorização corre o risco de ir para a cadeia e até morrer... E isso torna ainda mais importante o documentário, que já ganhou vários prêmios.
Confira a agenda para S. Paulo:
ESPAÇO UNIBANCO DE CINEMA (SÃO PAULO - SP): 13/04, terça-feira - 19H
Veja o trailer abaixo:
- A entrada para todos os filmes do "Tudo é Verdade" é franca! - Os ingressos são distribuídos uma hora antes das sessões. - Convém chegar com antecedência para garantir a entrada.
Para mais informações e acesso à programação completa, visite o site oficial: www.etudoverdade.com.br
Que o diretor de fotografia Carlos Ebert é um dos melhores profissionais do país quando se fala de imagem, seja no cinema, fotografia ou vídeo, isso é indiscutível!
Com uma câmera na mão é um mestre, em todos os sentidos...
Aos 19 anos, em 1968, ele estreou no clássico do cinema marginal brasileiro: O Bandido da Luz Vermelha, dirigido pelo cineasta Rogério Sganzerla.
Desde então, não parou mais.
Ebert foi um dos pioneiros do vídeo digital no Brasil.
Em 2000, ele ajudou a fundar a ABC (Associação Brasileira de Cinematografia), da qual foi também o primeiro presidente.
Várias das produções já fotografadas pelo Carlos Ebert nestes mais de 40 anos de produção foram premiadas.
Mas tem um prêmio que ainda falta para ele: o de professor. Desde o início dos anos 70, Ebert também coloca em prática outro de seus maiores talentos, ministrando cursos, oficinas e workshops pelo país.
Profundo conhecedor da teoria e dos bastidores das produções, Ebert tem um dom didático natural. Quem foi aluno dele, sabe do que eu estou falando!
Já fiz dois cursos com ele. Um sobre câmera DV, num teatro da Praça Roosevelt, no centro de S. Paulo; o outro mais recente, há exatamente um ano, na Academia Internacional de Cinema, a AIC, em S. Paulo. Ao lado, a foto tirada em sala de aula. (Estou sentado ao lado dele, no lado direito da imagem). Mas vamos logo ao que interessa: os vídeos deste videoblog...
Para quem não teve a oportunidade de ser aluno deste mestre, sugiro que assista Abaixo você poderá assistir à entrevista de Carlos Ebert no Programa do Jô, na noite de ontem, 08 de abril. O material está dividido em 3 partes.